doutrina marxista-leninista - definição. O que é doutrina marxista-leninista. Significado, conceito
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O que (quem) é doutrina marxista-leninista - definição

Ateísmo Marxista-leninista
  • Friedrich Engels

Partido Comunista (Marxista-Leninista) de San Marino         
O Partido Comunista (Marxista-Leninista) de San Marino (em italiano, Partito Comunista (Marxista-Leninista) di San Marino) foi um partido comunista em São Marinho. O partido participou das eleições parlamentares de 1969, recebendo 1,24% do total de votos, mas sem ganhar nenhum assento.
Ateísmo marxista-leninista         
O ateísmo marxista-leninista () é uma parte da ampla filosofia marxista-leninista (o tipo de filosofia de Marx encontrada na União Soviética), que rejeita a religião e depende de um entendimento materialista da Natureza. O marxista-leninista defende que a religião é o ópio do povo, no sentido de que ele leva as pessoas a aceitar o sofrimento na Terra, na esperança da recompensa eterna, e por isso que o marxista-leninista promove o ateísmo e defende que a religião deve ser abolida.
Ação Popular (esquerda cristã)         
ORGANIZAÇÃO POLÍTICA EXTRAPARLAMENTAR
Ação Popular (movimento); Ação Popular Marxista-Leninista do Brasil; Ação Popular
A Ação Popular (AP) foi uma organização política de esquerda extraparlamentar, criada em junho de 1962, a partir de um congresso em Belo Horizonte, resultado da atuação dos militantes estudantis da Juventude Universitária Católica (JUC) e de outras agremiações da Ação Católica Brasileira. A partir de seu segundo congresso, realizado em Salvador, em 1963, a AP decidiu-se pelo "socialismo humanista", buscando inspiração ideológica em Emmanuel Mounier, nos jesuítas Teilhard de Chardin e Henrique Cláudio de Lima Vaz,A Ação Popular na história do catolicismo, acesso em 10 de março de 2016.

Wikipédia

Ateísmo marxista-leninista

O ateísmo era, segundo o próprio Lenin, uma característica da maioria dos socialistas. Para Lenin deveria haver a separação entre igreja e Estado, mas ele defendia o direito privado de se ter uma religião.

"A religião deve ser declarada um assunto privado — com essas palavras se exprime habitualmente a atitude dos socialistas perante a religião" (LENIN, 1905).

A proposta de Lenin em relação a esse tema era a de que houvesse uma separação entre religião e Estado:


"Completa separação entre Igreja e Estado — eis a reivindicação que o proletariado socialista apresenta ao Estado e à Igreja atuais" (LENIN, 1905).

Lenin defendia a igualdade de direitos entre os cidadãos (independentemente de terem ou não religião), chegando a afirmar que eram "(...) absolutamente inadmissíveis quaisquer diferenças entre os cidadãos quanto a seus direitos conforme suas crenças religiosas" (1905).

Em suma, Lenin defendia o que conhecemos hoje como Estado laico:

"Exigimos que a religião torne-se um assunto privado em relação ao Estado, mas não podemos de modo algum considerar a religião um assunto privado em relação a nosso próprio partido. O Estado não deve manter conúbio com a religião, e as sociedades religiosas não devem ligar-se ao poder estatal. Cada um deve ser absolutamente livre para professar qualquer religião ou para não reconhecer nenhuma" (LENIN, 1905).


Lenin adotava uma compreensão materialista do mundo, mas a questão religiosa não era tema central da propaganda de seu partido. A concepção de que a religião leva a aceitação da pobreza e da injustiça social porque haveria uma recompensa após a morte era, para Lenin (1095), um entorpecimento que ocorria somente em decorrência da exploração na qual os trabalhadores se encontravam.



Alguns marxistas não soviéticos apontam desvantagens de uma postura anti-religiosa.